quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Alicates em extrações? Nunca mais!

O surgimento das técnicas minimamente invasivas nas extrações dentárias revolucionaram as abordagens praticadas pelos Cirurgiões Dentistas de antigamente.
Alguns anos atrás , através de uma percepção lógica, os implantodontistas perceberam que quanto menos trauma causassem ao periodonto (gengiva e osso) nas exodontias, melhor seria a estética rosa ( da gengiva) , na conclusão de seus casos quando instalassem a prótese. Visto que anteriormente , o descuido para com as estruturas de suporte dos dentes , levavam o profissional a realizar verdadeiras atrocidades a estrutura dos maxilares , com o intento de remover os dentes e suas raízes.
Foi aí que começaram a surgir instrumentos mais delicados , para que a luxação, ou seja , a movimentação do dente , fosse feita com o mínimo de danos ao osso de suporte.
Somente esta conduta já trazia enormes benefícios , onde também já incorporava-se a técnica de não realizar retalhos (cortes com bisturi), para deixar a gengiva o mais intacta e preservada possível.
Agora recentemente vimos surgir no mercado nacional um aparelho para realizar extrações atraumáticas, onde um pino é inserido dentro da raiz (conduto radicular), e tracionado lentamente por um torquímetro. O que trouxe a vantagem de eliminarmos o uso destes instrumentos que poderiam trazer consequências desastrosas a estética bucal , principalmente a  anterior ( na frente).
As indicações das extrações atraumáticas resumem-se a todo o maxilar,  pois mantém a integridade óssea e gengival para a posterior instalação de implantes ou próteses fixas. Exclui-se aí , logicamente a região dos terceiros molares, que ocasionalmente necessita de remoção óssea para resolução cirúrgica.
Por isso a importância de se procurar profissionais especializados e atualizados , para não cair em situações desagradáveis  e de difícil resolução quando já instaladas.



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